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1304. Século XIV. Terá sido esta a data mais provável da fundação de Sarilhos Pequenos. Também há quem defenda que foi no século XV.

 

1386. Segundo o historiador António Oliveira, a Quinta de Sarilhos já possuía um moinho de maré nesta data. A Quinta, só pode ser a do Esteiro Furado. E o moinho, o do “Froje”.

 

1585. Data da existência do moinho de maré “De Entre os Termos”.

 

1600. É fundada a capela de S. Geraldo.

 

1630. É construída a capela da quinta do Esteiro Furado.

 

1709. Nesta data, reinado de D. João V, quarta dinastia Bregantina, o mesmo que mandou construir o convento de Mafra, é mencionado a existência de um moinho de maré no esteiro de Sarilhos, que unia o termo de Aldeia Galega ao termo de Alhos Vedros, povoação de Sarilhos Pequenos. Menção feita ao moinho de maré da caldeira de Sarilhos, a meio do caminho entre Sarilhos Grandes e Sarilhos Pequenos.

 

1758. Por informações Paroquiais sabe-se que o lugar de Sarilhos Pequenos possuía 55 vizinhos, com pessoas grandes e pequenas 148. Foi também neste ano que se terá construído a igreja (capela) de Sarilhos Pequenos.

 

1782. D. Maria I autoriza a realização de uma feira franca em Sarilhos Pequenos.

 

1790. Na segunda Dominga de Sª Ana, um grupo de Sarilhenses funda o Círio de Sarilhos Pequenos em honra de Nª Sª da Atalaia, em que os participantes (designação do Círio) eram “o povo”.

 

1816. Por carta régia, de 7 de fevereiro de 1816, D. João VI autorizou a transferência de uma feira que até então se realizou em Sarilhos Pequenos, para a vila da Moita, na forma e dia indicado pela confraria de Nossa Senhora da Boa Viagem.

 

1823. Segundo a memória manuscrita do Círio da Nº Sª d’Atalaia de Oeiras, o padre Manuel Costa, divulgou uma lista respeitante ao ano de 1823, onde é mencionado a presença de 34 Círios em Atalaia, o maior número de Círios que alguma vez se deslocara em romaria a esta localidade, e onde se incluía o Círio de Sarilhos Pequenos.

 

1934. O Esteiro Furado foi propriedade da coroa e gerida por administradores, até à extinção das ordens religiosas nesta data. Depois disso, passou para a posse de diversos proprietários: Rui de Miranda, cavaleiro da casa real de D. Sebastião; Gerarldo Huguens, Flamengo; Manuel de Oliveira de Abreu e Lima, neto do antecessor proprietário e provedor do tabaco de Alfândega da corte; Luís José Pereira; Paulo Nunes e Domingos Garcia.

 

1863. Domingos Garcia vende a quinta do Esteiro Furado aos Ingleses, Tomaz Creswel e sua mulher Marta Creswel.

 

1890. Segundo um inquérito industrial em 1890, na Quinta do Esteiro Furado, em Sarilhos Pequenos, existia uma pequena fábrica de cortiça com oito operários.

 

1908. Há indicação de uma serração de cortiça na Quinta do Esteiro Furado, propriedade dos ingleses Lord Bucknall e Carlos Creswell.

 

1918. É fundado o 1º de Maio Futebol Clube Sarilhense.

 

1932. Ano em que as festas de Sarilhos Pequenos deixaram de se realizar em anos consecutivos como acontecera até aí. As festas vinham-se realizando desde o século XVlll. Depois disso, só há memória (registo oral) de mais quatro festas: em 1943 ou 47; 1948; 1949 e, finalmente, 1960. Reiniciaram, consecutivamente, em 1987.

 

1941.O ciclone de 15 de Fevereiro fez três vítimas em Sarilhos Pequenos, directamente relacionadas com o rio Tejo. Fragateiros de profissão, faleceram por afogamento: Manuel “Pança”, Américo Gomes e Hermínio José.

 

1943. É fundado o estaleiro naval de Sarilhos Pequenos, pelo Sr. António “Viana”, natural de Viana do Castelo. Durante os doze anos em que foi proprietário do estaleiro, construiu e reconstruiu várias embarcações, inclusive botes do pinho.

 

1948. Grande luta dos Arrais e Salineiros de Sarilhos Pequenos.

               

1960. Realiza-se a última festa de Sarilhos Pequenos da era dos botes do pinho, seguindo-se um interregno de 27 anos.

 

1965. Faz-se o último carregamento de pinho. O bote “Palmeira” ainda fez um último e derradeiro frete, ficando depois a apodrecer no rio, terminando assim, definitivamente, os intrépidos botes do pinho de Sarilhos Pequenos. Aliás, já vinham em decadência desde fins dos anos 50.

 

1972. Realiza-se em Sarilhos Pequenos, por iniciativa de Marcolino Fernandes, um encontro de oposição ao regime, na adega da taberna do Sr. Carlos “Ferrugento”, em que contou com a participação dos cantores José Afonso (Zeca Afonso) e Patxi Andion, contor Espanhol.

 

1973. Em 8 de Abril, realiza-se o 3º Congresso da oposição Democrática, em Aveiro, no qual participou activamente um Sarilhense, membro da Comissão Nacional do Congresso.

 

1976. A 27 de Abril é fundado o Grupo Columbófilo de Sarilhos Pequenos.

 

1978. O 1º de Maio F.C.S. vence a série F da 3ª Divisão Nacional e sobe à 2ª Divisão.

 

1984. A 3 de Dezembro foi publicado no Diário da República, a constituição da Freguesia de Sarilhos Pequenos.

 

1987. A 9 de Agosto é fundada a Associação Naval Sarilhense.

 

1987. Reinicio das festas tradicionais de Sarilhos Pequenos, depois de um interregno de 27 anos.

 

1998. É publicado a primeira monografia de Sarilhos Pequenos de autoria de M.C.F.


1998. É elaborada a descrição da heráldica (descrever os brasões de armas ou escudos) da freguesia de Sarilhos Pequenos, de autoria de M.C.F.


1998/99. É apresentado "Sarilhos Pequenos Seus Topónimos" de autoria de M.C.F.

 

2003. É publicado o 1º volume das Memórias Infantis de Sarilhos Pequenos de autoria de M.C.F.

 

2012. É publicado o livro “Fragateiros do Tejo” (em particular os fragateiros de Sarilhos Pequenos), de autoria de M.C.F., cujo lançamento teve lugar no El Corte Inglês, em Lisboa, apresentado pelo Sr. Professor Doutor Fernando Carvalho Rodrigues.

 

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